Mais um dia de trabalho
e muitas descobertas. Dona Nazaré (Viúva Negra) mais uma vez me surpreendeu.
Foi comovente ver sua emoção transparecer na frente de todos ao falar sobre sua
mãe, e ao mesmo tempo angustiante escutar cada detalhe dos assassinatos cometidos
por ela. Apesar de ser protagonista de uma história polêmica, misteriosa e por
muitas vezes contraditória e incoerente.
Entretanto, Nazaré
possui um jeito cativante, delirante e simples, que nos fornece ao longo da
conversa um enredo cheio de elementos para compor uma boa história - drama,
mistério, conflito, emoção, romance, sexo e pornografia.
Mesmo que muitos não
consigam ver nela um ser humano digno do perdão ou o respeito por parte das
pessoas que convivem próximo a ela. Hoje consegui ver em seu interior uma
mulher prisioneira dos seus medos e lembranças. Uma mulher que traz e que sofre
desde a infância, dos tempos de menina, até os dias de hoje.
A tensão ficou latente
em todos os momentos presentes naquela casa de tom sombrio e obscuro. Do lado
de fora, a casa gera uma bela fotografia, porém, o seu significado lembra cenas
de aflição e desespero. Mas no seu interior o caso se inverte, não existe
"bela" fotografia, e sim, uma simplicidade e um ar de limpeza e
cuidado com aquele espaço que no fundo é ainda a única coisa que te resta na
vida.
E se você me perguntar:
"Gustavo por que ajudar uma mulher que tirou tantas vidas?" Eu vou te
responder: Não sei, mas algo me diz que ela ainda merece ter a oportunidade de
ser feliz.
Ao longo desse tempo a
frente da comunicação da cidade de Ielmo Marinho, venho crescendo como pessoa e
como profissional. Hoje o trabalho foi árduo, cansativo, porém, muito
satisfatório. Ter a oportunidade de exercer meu papel como comunicador e poder
oferecer oportunidades de conhecimento, informação e fomentar a cultura e a
história dessa cidade, é no mínimo muito gratificante. Espero continuar contribuindo
de forma positiva para o desenvolvimento de todos que fazem ou irão fazer parte
um dia da história desta cidade.
E como costumo dizer:
SER IELMOMARINHENSE É TER IDENTIDADE.
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