Após
quase um mês das rebeliões, confrontos armados entre facções criminosas e morte de
detentos dentro de Alcaçuz, o maior presídio do Rio Grande do Norte,
o governo do estado ainda não sabe com exatidão quantos presos foram vítimas da
matança e muito menos quantos conseguiram, de fato, fugir da unidade. Nesta
sexta-feira, mais um crânio foi localizado por trás do Pavilhão 3, o que deve
elevar a contagem oficial de mortos. A visita de familiares foi liberada, pela primeira vez após a rebelião,
neste sábado (11).
Até
o momento, segundo o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), 22 corpos
já foram entregues às famílias e enterrados. Contudo, ainda há 12 cabeças,
outros membros e mais quatro cadáveres sendo três totalmente carbonizados que
necessitam de identificação. Exames de DNA devem ser feitos em outro estado, já
que o Itep não possui equipamentos para isso, mas também não há previsão de
quando estes testes serão realizados. No dia 25 de janeiro, a Secretaria de
Justiça e Cidadania (Sejuc) informou que pelo menos 56 detentos haviam fugido de Alcaçuz, mas já
alertava que esse número poderia subir.
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