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quinta-feira, 25 de julho de 2013

PREFEITOS ENFRENTAM DIFICULDADES FINANCEIRAS

Os prefeitos eleitos e reeleitos no ano passado no Rio Grande do Norte estão enfrentando o pior início de governo dos últimos tempos. As dificuldades passam por várias vertentes. Vão dos repasses do Fundo de Participação e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) a problemas provocados pela alta de preços e reajustes do vencimento do funcionalismo. O aumento do salário mínimo acima da inflação e a correção do piso nacional dos professores também criaram problemas para as prefeituras. A combinação desses dois fatores – queda de arrecadação e aumento de salários – colocou as administrações a um passo do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Em alguns municípios, como Ielmo Marinho, soma-se a esses fatores a diminuição no repasse dos royalties.

Um exemplo dessas dificuldades é o município de Macau. Lá, o prefeito Flávio Veras demitiu de uma única vez, 200 cargos comissionados, o que representa 60% dos que estavam nomeados no Executivo. Segundo o gestor, a medida foi necessária devido à queda de arrecadação da Prefeitura.

Segundo Flávio Veras, o Município de Macau está “sofrendo” com a redução nas suas três fontes de receita: royalties, que reduziram 60% ano passado, ICMS e o Fundo de Participação dos Municípios. “Nossa primeira fonte de receita são os royalties. A previsão é que eles continuem baixando. Agora também vai ter o ICMS em queda, com essa nova lei (de redistribuição do ICMS aprovada pela Assembleia Legislativa)”, frisou o prefeito.


Com as recentes quedas nas receitas de royalties, FPM e ICMS a média mensal de arrecadação da Prefeitura de Macau é R$ 3,8 milhões. “Estamos no limite de 57% (o máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal). Não poderia demitir os funcionários efetivos, fomos para os comissionados”, completou o prefeito Flávio Veras.

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