Espaço
Empreendedor reúne pequenos empresários potiguares. Festa do Boi acontece até o
próximo sábado (19) em Parnamirim.
A
estrutura dos estandes e a presença de um grande público visitante alegram os
produtores que estão comercializando produtos no Espaço Empreendedor, durante a
51ª Festa do Boi, que acontece no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim,
na Grande Natal. Os dois primeiros dias do evento foram de boas vendas, o que
gerou otimismo e expectativa de mais comercialização entre os expositores do
local. O lema é vender tudo e, se preciso for, reabastecer até o término do
evento, programado para o próximo sábado (19).
Um
dos expositores que estão surpresos com a repercussão do evento é a empresa
paraibana Cactus & Suclentas, instalada na cidade de Pombal. A empresa
trouxe para o Espaço Empreendedor 50 variedades de cactos, a maior parte (80%)
originária do México e o restante de países da América Latina. Das 700 mudas
destinadas à Festa do Boi, 234 foram vendidas nos primeiros dois dias. “Se
faltar até sábado, estamos preparados para repor”, diz o representante da
empresa e responsável pelo estande Gilberto Antônio. Segundo ele, é a primeira
vez que a empresa participa do evento e a aceitação das plantas foi uma
surpresa. Cada muda pode ser adquirida ao preço de R$ 7,00 e R$ 8,00.
O
mesmo acontece com o projeto de assentamento Boa Fé, localizado fica em
Mossoró, que estão expondo no Espaço Empreendedor. A comunidade beneficia e
comercializa o mel de abelha e outros produtos apícolas, como pólen, própolis e
geleia real. Somente no primeiro dia, foram comercializados R$ 800 em produtos.
Os
integrantes da Associação de Desenvolvimento e Sustentável Ramada I, comunidade
que fica em Ielmo Marinho e agrega 30 famílias produtoras de abacaxi, também
não têm do reclamar. Os frutos, doces e geleias caíram no gosto dos visitantes.
Não é à toa, pois o grupo produz doces e geleias de frutas tropicais e com
sabores diferenciados, como acerola, mamão, cajá e abacaxi - todos com pimenta.
“Este
ano, tudo foi favorável. O espaço ficou mais amplo, permitindo que os
visitantes circulem entre as bancas e o público que tem prestigiado os nossos
produtos. Apenas no sábado, vedemos 100 abacaxis”, diz o presidente da Ramada
I, José Xavier de Andrade Júnior.
Tradicionalmente,
a associação repassa ao mercado os abacaxis cultivados na propriedade. Por ano,
são colhidos cerca de 540 mil frutos. O problema é que até a safra, são quase
18 meses de espera. Foi nessa entressafra que surgiu a ideia de fabricar os
doces, que inicialmente eram feitos com os abacaxis menos, que têm pouco valor
comercial. A ideia deu certo e vieram as demais frutas.
Fonte:
G1RN
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