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sábado, 19 de outubro de 2013

PRODUTORES DO RN ESTÃO OTIMISTAS COM EXPOSIÇÃO NA FESTA DO BOI

Espaço Empreendedor reúne pequenos empresários potiguares. Festa do Boi acontece até o próximo sábado (19) em Parnamirim.

A estrutura dos estandes e a presença de um grande público visitante alegram os produtores que estão comercializando produtos no Espaço Empreendedor, durante a 51ª Festa do Boi, que acontece no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, na Grande Natal. Os dois primeiros dias do evento foram de boas vendas, o que gerou otimismo e expectativa de mais comercialização entre os expositores do local. O lema é vender tudo e, se preciso for, reabastecer até o término do evento, programado para o próximo sábado (19).

Um dos expositores que estão surpresos com a repercussão do evento é a empresa paraibana Cactus & Suclentas, instalada na cidade de Pombal. A empresa trouxe para o Espaço Empreendedor 50 variedades de cactos, a maior parte (80%) originária do México e o restante de países da América Latina. Das 700 mudas destinadas à Festa do Boi, 234 foram vendidas nos primeiros dois dias. “Se faltar até sábado, estamos preparados para repor”, diz o representante da empresa e responsável pelo estande Gilberto Antônio. Segundo ele, é a primeira vez que a empresa participa do evento e a aceitação das plantas foi uma surpresa. Cada muda pode ser adquirida ao preço de R$ 7,00 e R$ 8,00.

O mesmo acontece com o projeto de assentamento Boa Fé, localizado fica em Mossoró, que estão expondo no Espaço Empreendedor. A comunidade beneficia e comercializa o mel de abelha e outros produtos apícolas, como pólen, própolis e geleia real. Somente no primeiro dia, foram comercializados R$ 800 em produtos.

Os integrantes da Associação de Desenvolvimento e Sustentável Ramada I, comunidade que fica em Ielmo Marinho e agrega 30 famílias produtoras de abacaxi, também não têm do reclamar. Os frutos, doces e geleias caíram no gosto dos visitantes. Não é à toa, pois o grupo produz doces e geleias de frutas tropicais e com sabores diferenciados, como acerola, mamão, cajá e abacaxi - todos com pimenta.

“Este ano, tudo foi favorável. O espaço ficou mais amplo, permitindo que os visitantes circulem entre as bancas e o público que tem prestigiado os nossos produtos. Apenas no sábado, vedemos 100 abacaxis”, diz o presidente da Ramada I, José Xavier de Andrade Júnior.

Tradicionalmente, a associação repassa ao mercado os abacaxis cultivados na propriedade. Por ano, são colhidos cerca de 540 mil frutos. O problema é que até a safra, são quase 18 meses de espera. Foi nessa entressafra que surgiu a ideia de fabricar os doces, que inicialmente eram feitos com os abacaxis menos, que têm pouco valor comercial. A ideia deu certo e vieram as demais frutas.


Fonte: G1RN

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