A
polícia francesa realizou mais de 150 batidas policiais no país inteiro na
noite de ontem (15), identificando mais de 50 terroristas em diversas cidades.
A
megaoperação veio na sequência aos atentados em Paris, que deixaram mais de 130
mortos em sete ataques sincronizados. As informações são do jornal francês Le
Parisien.
Durante
as últimas 48 horas, 104 pessoas foram colocadas sob prisão domiciliar. O
ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, disse nesta segunda-feira
que as ações são “só o começo”, e que as investigações vão continuar.
Treze
buscas foram realizadas nos arredores da cidade de Lyon e
Villefranche-sur-Saône. Cinco pessoas foram presas e outras cinco estão sob
investigação. Elas permanecem sob custódia policial.
Um
verdadeiro arsenal de guerra, que inclui um lançador de foguetes, coletes à
prova de balas, pistolas e um fuzil de assalto Kalashnikov, foi descoberto na
casa de um dos presos, segundo informações de uma fonte entrevistada pela AFP.
Uma
outra busca, no subúrbio parisiense de Bobigny, era parte de uma investigação
judicial sobre os ataques em um estádio de futebol, bares e uma casa de shows,
em que pelo menos 129 pessoas morreram, na sexta (13).
Outras
batidas foram conduzidas em Nord-Pas-de-Calais, perto da fronteira da França
com a Bélgica. A operação foi conduzida por 50 policiais.
A
mídia francesa informou que a polícia também vasculhou casas em Toulouse,
Grenoble e Bobigny.
“Estamos
usando o panorama legal do estado de emergência para interrogar pessoas que são
parte do movimento radical jihadista… e todos aqueles que advogam ódio à
república”, disse o premiê da França, Manuel Valls, nesta segunda-feira (16).
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