Dinamarquês vai a julgamento após ser preso por arrancar
21 órgãos genitais de mulheres. Foi realizada na terça-feira (3) a primeira
audiência do julgamento de Peter Frederiksen, de 63 anos. Ele foi preso no dia 21
de setembro, em Lesoto, na África, acusado de mutilar mulheres e guardar 21
vaginas em um freezer.
Segundo a versão britânica do jornal Metro, após
denúncia, a polícia encontrou os órgãos genitais mutilados dentro de sacos
plásticos na casa do suspeito, onde ele foi preso. Equipamentos cirúrgicos e
anestésicos usados nos procedimentos também foram apreendidos, além de
fotografias.
Uma das vítimas do réu foi a própria mulher dele, Anna
Matseliso Molise, 28. No dia da prisão, a esposa admitiu aos policiais que fôra
dopada e mutilada pelo marido. Ela iria depor como testemunha de acusação, no
entanto, foi baleada e morta no mês passado, quando saía de casa.
A polícia acredita que a maioria das vítimas do ‘monstro
dinamarquês’ seja de Lesoto, país ao lado da África do Sul, onde ele é dono de
loja de armas. A investigação não soube dizer se a extração das demais vaginas
deu-se com as vítimas ainda vivas nem se sobreviveram após os ataques.
Um porta-voz da polícia afirmou que o acusado tinha um
registro de anotações de cada parte do corpo que ele removera desde a sua
primeira vítima, em 2010.
Peter responde por agressão sexual, intimidação e quebra
das leis médicas. A um jornalista local, ele já havia admitido fazer mutilações
e que teria aprendido o procedimento com um médico.
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